Adriano Alves Campos, de 32 anos, matou a própria companheira, Deneli de Jesus Barros Silva, de 44 anos, na noite de 14 de setembro de 2024.

A prisão foi realizada por equipes das polícias Civil e Militar do Maranhão, em cumprimento a dois mandados judiciais.

Outro mandado de prisão contra Adriano Campos se refere a um homicídio praticado no Mato Grosso.

Segundo a PMMA, o homem foi preso sem resistência e não apresentava lesões corporais. No entanto, o uso de algemas foi necessário para garantir a segurança do detido e das equipes envolvidas na operação.

A operação foi conduzida por equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Departamento de Inteligência da Polícia Militar e do Centro de Inteligência da Polícia Civil. Após a prisão, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Plantão do Itaqui-Bacanga para os procedimentos legais.

Deneli Silva foi morta no povoado Quadra Fé em Deus. Pelas informações, uma testemunha contou que estava retornando de uma terra em que os três estavam trabalhando e que alguns instantes depois acabou se afastando do casal. Em seguida, ao perceber que o casal havia ficado pra trás, voltou para tentar ver o que havia acontecido e, nesse momento, viu o acusado desferindo socos na vítima, que estava sendo estrangulada.

A testemunha é deficiente auditiva e se desesperou e correu até o povoado mais próximo para buscar ajuda. Juntamente com um homem, ela retornou ao local, mas a vítima já estava morta. Há algum tempo, ela já vinha sofrendo agressões.

Adriano Alves Campos matou, em maio de 2024, o piauiense Renildo Ferreira da Silva, de 27 anos, natural do município de Barras. O crime aconteceu em Novo Paraná, distrito de Porto dos Gaúchos, no estado do Mato Grosso. Os dois eram operários no armazém de grãos da empresa Sipal.

De acordo com informações, na noite do domingo, 05 de maio de 2024, Renildo e o colega estavam ingerindo bebida alcoólica e ouvindo música no local quando iniciaram uma discussão. A briga evoluiu para vias de fato e Adriano teria golpeado Renildo com um pedaço de madeira, deixando-o inconsciente.

A vítima foi socorrida e levada ao hospital municipal, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Após o crime, Adriano fugiu para o Maranhão.