SES reforça importância da doação de medula óssea como forma de salvar vidas
A Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, de 14 a 21 de dezembro, tem como objetivo orientar e estimular a doação de medula óssea. Na rede estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) intensificou a mobilização da população.
Lara Kesya Nogueira Lima é uma prova da força do amor. A estudante de 11 anos foi diagnosticada com anemia falciforme. Os exames comprovaram que a irmã dela era compatível e no dia 14 de novembro deste ano recebeu o transplante de medula óssea.
“Estou bem de saúde, graças a Deus, graças a minha querida irmã que doou a medula, sou muita agradecida pelo transplante. Deus me deu a oportunidade de eu viver, sou muito grata a tudo isso”, relatou a estudante.
O hematologista Ademar Moraes destacou a importância de tratar sobre o tema. “A semana destinada a sensibilização para doação de medula óssea é de suma importância, pois visa atingir cada vez mais doadores. É bom destacar que essa pode ser a única possibilidade de cura de diversas doenças, como algumas leucemias, anemia aplásica e alguns tipos de linfomas, por exemplo”, reforçou o diretor clínico do Hemomar.
Para se tornar um doador, a pessoa deve ter entre 18 e 35 anos de idade, boa condição de saúde e procurar o Hemocentro em São Luís, que fica localizado na Rua 5 de janeiro, no bairro da Jordoa, ou qualquer um dos oito Hemonúcleos situados no interior do estado. São eles: Santa Inês, Codó, Pinheiro, Pedreiras, Balsas, Caxias, Imperatriz e Bacabal. A pessoa deve comparecer ao local portando documento oficial com foto, para que possa ser coletada uma pequena amostra de sangue. Caso a pessoa seja compatível, posteriormente, poderá ser chamada para coleta.
Na maioria das vezes, essa célula tronco pode ser coletada pelo próprio braço (máquina de aférese, em torno de 3 a 4 horas).
“Encaramos esse ato de amor como um compromisso social, então seja um doador de medula óssea e salve uma vida de qualquer lugar do mundo. Para nossa realidade, é importante termos um grande número de doadores, pois isso possibilita atingir um número maior de pacientes, ainda mais em países como o Brasil, que temos uma grande miscigenação e perfis genéticos distintos”, acrescentou Ademar Moraes.
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