sábado, 23 de dezembro de 2023
Tio que matou sobrinho no Tocantins é preso no Maranhão
Um homem de iniciais F.M.C, de 53 anos, foi preso, na terça-feira (19), no provado Ponto da Nega, na cidade de Grajaú, a 566 km de São Luís, durante uma operação desencadeada pelas Polícias Civis do Tocantins e Maranhão. Ele é apontado como o principal suspeito de ter assassinado, em 2011, na cidade de Araguatins, no Tocantins, um sobrinho de 10 anos.
A prisão foi efetuada com base em mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Araguatins, após representação da Polícia Civil local. O delegado Teofábio destacou a colaboração entre as polícias dos estados envolvidos: “Após compartilhamento de informações com a Polícia Civil do estado vizinho, foi possível fazer a captura desse indivíduo, contando com apoio de policiais civis de Grajaú, Barra do Corda e Presidente Dutra.”
O crime e a prisão
Segundo as investigações, o crime ocorreu na noite de 17 de abril de 2011, quando o autor, acompanhado por familiares, passava em frente à residência da vítima, localizada no Projeto de Assentamento Califórnia. Em um momento específico, o suspeito agrediu violentamente uma sobrinha, arrastando-a para uma região de mato, desencadeando uma briga.
Ao ouvir os gritos de socorro da prima, Geremias dos Santos Alves, então com 10 anos, tentou intervir e defender a parente. Entretanto, o tio sacou uma faca e desferiu um golpe fatal no adolescente. Mesmo socorrido, Geremias não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Após o homicídio, F.M.C. fugiu para evitar a persecução penal e permaneceu foragido desde então.
Após a prisão, o suspeito foi conduzido à Delegacia local. Após os procedimentos legais, ele foi recolhido à Cadeia Pública da cidade, aguardando decisão do Poder Judiciário de Araguatins, para onde deverá ser recambiado.
O delegado Teofábio enfatizou a importância da prisão, classificando-a como significativa devido à natureza do crime. “Trata-se de um homicídio cometido por motivo fútil e que dificultou a defesa da vítima. A prisão é uma resposta da Polícia Civil para a sociedade araguatinense e uma satisfação à família da vítima, que perdeu seu ente querido ao tentar defender sua prima.”
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