terça-feira, 15 de agosto de 2023
Flávio Dino demite 3 policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos
Ministro Flávio Dino informou em suas redes sociais que assinou a demissão dos agentes. Genivaldo morreu em 2022, após ser abordado em uma blitz da PRF e trancado em uma viatura com gás lacrimogênio.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, assinou nesta segunda-feira (14) a demissão de três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos, em Sergipe, no ano passado.
“Estou assinando a demissão de 3 policiais rodoviários federais que, em 2022, causaram ilegalmente a morte do Sr. Genivaldo, em Sergipe, quando da execução de fiscalização de trânsito”, escreveu Dino no Twitter.
Genivaldo morreu aos 38 anos após ser trancado por três policiais no porta-malas de um carro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e forçado a inalar gás lacrimogêneo, em 25 de maio de 2022. Ele foi abordado por trafegar de moto sem capacete na BR-101, na cidade de Umbaúba.
Os três policiais são William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho. Eles foram presos em outubro de 2022 e devem ir a júri popular.
No início do mês, a corregedoria da PRF já havia recomendado a demissão dos três agentes.
Suspensão
O ministério também suspendeu outros dois agentes da PRF, também por relação com o caso Genivaldo. Eles foram enquadrados na regra que pune quem viola deveres funcionais e comete infrações disciplinares previstas no regimento interno. São eles:
Clenílson José dos Santos: suspenso por 69 dias
Adeílton dos Santos Nunes: 38 dias
Cursos de formação
Dino também disse que o ministério está revisando os cursos para formação de policiais, com o objetivo de combater abordagens como a que sofreu Genivaldo.
“Estamos trabalhando com Estados, a sociedade civil e as corporações para apoiar os bons procedimentos e afastar aqueles que não cumprem a Lei, melhorando a Segurança de todos. Determinei a revisão da doutrina e dos manuais de procedimentos da Polícia Rodoviária Federal, para aprimorar tais instrumentos, eliminando eventuais falhas e lacunas”, continuou o ministro.
G1
Assinar:
Postar comentários
(Atom)
0 comentários:
Postar um comentário