sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil, CineSolarzinho chega ao Maranhão com sessões gratuitas em quatro cidades


Na sessão do CineSolar, o público pode conhecer a estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, instalada no próprio veículo, que tem muitas atrações para toda a família. Fotos: Divulgação/CineSolar

Com patrocínio da Equinox Gold, o projeto exibe curtas infantojuvenis para toda a família, com entrada gratuita e distribuição de pipoca, em Carutapera, Luis Domingues, Cândido Mendes e Godofredo Viana

Apresentar a magia do cinema movido a energia solar é a proposta do CineSolarzinho, que chega ao Maranhão e, pela primeira vez, passará pelas cidades de Carutapera (14/11), Luis Domingues (15/11), Cândido Mendes (16/11) e Godofredo Viana (17 e 18/11), com atividades culturais para a população. Por meio do patrocínio da Equinox Gold e apoio das prefeituras, serão exibidos, em áreas públicas, curtas-metragens infantojuvenis - em parceria com a Ciranda de Filmes - que abordam temáticas de recortes ambiental, de igualdade de gênero e de colaboração/diversidade, além da realização de oficinas que integram arte, tecnologia e sustentabilidade (programação abaixo).

Nas sessões, com acesso gratuito e distribuição de pipoca, as pessoas poderão conhecer a estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, instalada no próprio veículo que carrega todo o cinema e que tem diversas atrações para toda a família.

O CineSolar - que tem a versão CineSolarzinho para o público infantil - é o primeiro cinema itinerante do Brasil a funcionar com energia limpa e renovável: a solar. O projeto utiliza duas vans, batizadas de Tupã e Mahura, que foram grafitadas e adaptadas com as placas fotovoltaicas e com o sistema de conversão de energia e armazenamento, com 20 horas de autonomia. Cada veículo também carrega 110 cadeiras e banquetas para o público e todo o sistema de som e de projeção para o cinema.

Além de tudo isso, o espaço se transforma em uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz. Uma sala de aula onde o público é convidado a entender, de maneira descontraída e divertida, como a luz do sol se transforma em energia elétrica. Os infográficos, a iluminação e a decoração especial - feita com materiais reciclados e objetos com princípios de magnetismo e eletricidade como laser e bola de plasma - são uma atração à parte, que encanta pessoas de todas as idades.

“O tema da energia solar ainda é novo e gera muita curiosidade. Na visita, todos podem ver o caminho que a luz do sol percorre, desde as placas instaladas no teto da van, os cabos, as baterias, o controlador e o inversor de carga, fica tudo acessível e as crianças adoram”, diz Cynthia Alario, coordenadora e idealizadora do CineSolar.

O projeto viaja por várias regiões do país para realizar sessões gratuitas de cinema, com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais, principalmente nacionais, promover ações e práticas sustentáveis, além da inclusão social, difundir a tecnologia da geração de energia fotovoltaica e ainda levar alegria a todas as pessoas, com a temática socioambiental.

“Os objetivos do CineSolarzinho estão alinhados com o compromisso da Equinox Gold de contribuir ativamente para a transformação positiva das regiões onde estão localizadas as unidades da empresa, posicionando-se como um agente do desenvolvimento local. Por meio do projeto, é possível criar espaços de convivência social e de lazer, em áreas carentes de entretenimento, além de oportunizar o acesso à linguagem audiovisual como fonte de conhecimento”, afirma o vice-presidente de Relações Institucionais e Licenciamento da Equinox Gold, Cesar Torressini.

Oficinema Solar

Além das sessões de cinema, o CineSolarzinho realiza diversas oficinas que integram arte, tecnologia e sustentabilidade, e difundem práticas sustentáveis para o dia a dia, desde a separação dos resíduos à reutilização de materiais recicláveis. Em Carutapera e Godofredo Viana, o projeto contempla a Oficinema Solar, que utiliza a linguagem audiovisual e jogos cooperativos, com crianças e jovens das comunidades.

No encontro são abordados temas da permacultura, agroecologia, bioconstrução e a Carta da Terra, além dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas). Todas as ações são gravadas, um filme é produzido com os participantes, editado no mesmo dia pela equipe do CineSolarzinho e tem sua “estreia mundial” durante a sessão de cinema à noite para a comunidade local.

“As oficinas são atividades complementares, com uma linguagem muito simples e didática que dialoga de forma lúdica com as crianças e jovens da região. Com ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil, o projeto CineSolar ajuda o planeta cumprindo 10 dos 17 ODS e colocando o público ainda mais em contato com os temas de sustentabilidade e energia renovável, além de arte e cultura”, destaca Cynthia Alario.

A 3ª Edição do CineSolarzinho é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Equinox Gold e apoio da Unesco, da Ciranda de Filmes, da Prefeitura Municipal de Carutapera, por meio das Secretarias de Cultura e Educação, da Prefeitura Municipal de Luis Domingues, por meio das Secretarias Municipais de Cultura e Educação, da Prefeitura Municipal de Cândido Mendes, por meio da Secretaria de Cultura, e da Prefeitura Municipal de Godofredo Viana, por meio da Secretaria de Educação. É realizada pela Brazucah Produções e Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo.

PROGRAMAÇÃO

Carutapera

Oficinema Solar

Alunos de várias escolas da cidade

Data: segunda-feira (14/11) - 14h30 às 17h

Local: Unidade Integrada Moacir Heráclito dos Remédios - Rua Firmino Pantoja - Centro

Sessão de Cinema

Data: segunda-feira (14/11)

Horários: 19h - Curtas infantojuvenis - Natureza e meio ambiente

20h - Curtas infantojuvenis - Colaboração, comunidade, diversidade e brincar

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz

Local: Praça Augusto Mozetti - Centro

Local em caso de chuva: Quadra Poliesportiva da Escola Moacir Heráclito - Travessa Eustáquio Pantoja - Centro


Luis Domingues


Sessão de Cinema

Data: terça-feira (15/11)

Horários: 18h - Curtas infantojuvenis - Natureza e meio ambiente

19h - Curtas infantojuvenis - Colaboração, comunidade, diversidade e brincar

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz

Local: Praça de Eventos - Rua Coelho Neto, s/n - Centro

Local em caso de chuva: Ginásio Esportivo - Rua Coelho Neto, s/n - Centro


Cândido Mendes

Sessão de Cinema

Data: quarta-feira (16/11)

Horários: 18h - Curtas infantojuvenis - Natureza e meio ambiente

19h - Curtas infantojuvenis - ODS 5: empoderamento feminino e igualdade de gênero

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz

Local: Praça Senador Cândido Mendes - Rua Luís Domingues, s/n - Centro

Godofredo Viana

Oficinema Solar

Data: quinta-feira (17/11) - 14h30 às 17h

Instituição: Unidade Escolar Iolanda Costa e Silva - Avenida Teófilo Viana, s/n - Monte Sião

01 - Sessão de Cinema

Data: quinta-feira (17/11)

Horários: 19h - Curtas infantojuvenis - ODS 5: empoderamento feminino e igualdade de gênero

20h - Curtas infantojuvenis - Colaboração, comunidade, diversidade e brincar

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz

Local: Rua Aldezira Martins – Aviação

Local em caso de chuva: Sede do Clube São Sebastião - Rua Fulvia Simão Maia, s/n - Bairro do Alegre


02 - Sessão de Cinema

Data: sexta-feira (18/11)

Horários: 18h - Curtas infantojuvenis - Natureza e meio ambiente

19h - Curtas infantojuvenis - Colaboração, comunidade, diversidade e brincar

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz

Local: Praça de Aurizona - Rua Principal - Aurizona


Crianças e adolescentes de Carutapera e Godofredo Viana participam da Oficinema Solar, com temática socioambiental e ainda produzem um curta-metragem que será exibido na sessão à noite. Fotos: Divulgação/CineSolar


O Cinesolar carrega as cadeiras para o público, sistemas de som e projeção, telão e uma cabine de DJ. Divulgação/CineSolar

SINOPSES DOS FILMES

Natureza e meio ambiente

‘Naiá e a Lua’ – Direção: Leandro Tadashi, Ficção/Livre, Brasil/2010, 13 min

Uma jovem índia de nome Naiá se apaixona pela lua ao ouvir da anciã de sua aldeia a história do surgimento das estrelas no céu.

‘João, o galo desregulado’ – Direção: Camila Carrossine e Alê Camargo, Animação/Livre, Brasil/2013 - 10 min

Musical que narra a história de João, um galo com um comportamento atípico que chegou a ficar famoso por cantar na hora em que bem queria. Foi surpreendido pelas mudanças no tempo e por uma inesperada transferência de morada. As pessoas não imaginavam a tristeza que a falta do galo causaria...

‘Melhor Som do Mundo’ – Direção: Pedro Paulo de Andrade, Brasil/2015 – 13 min.

Neste filme infantil de aventura, Vinicius não coleciona figurinhas, nem carinhos, nem gibis. Ele coleciona algo que não pode ser visto nem tocado. Vinicius coleciona os sons do mundo. Mas essa não é uma tarefa fácil, especialmente quando se decide encontrar o melhor de todos: o melhor som do mundo. Em sua busca, Vinicius irá descobrir que o melhor som do mundo está muito mais perto do que o esperado.

‘Kuri ha Akae Ovy - A araucária e a gralha azul’ - Direção: Izabel Tiemi e Giovani T. Viecili, Animação, Brasil/2022 - 16 min.

Uma antiga história indígena sobre dois jovens de tribos diferentes. A Araucária e a Gralha Azul é uma lenda sul-americana que fala sobre cooperação entre as espécies e equilíbrio ambiental.

‘Tudo Verdim’ – Direção: Patricia Alves, documentário, Brasil/2013 – 13 minutos

O filme nasce da vivência em desenho animado das crianças do território indígena Pankararé do Raso da Catarina – considerado o maior deserto do Brasil. O filme narra uma coleção de memórias das crianças do Sertão, entre pausas, desenhos, toantes e palavras inomináveis.

ODS 5: empoderamento feminino e igualdade de gênero

‘Claudete e o Bolo’ – Direção: Fádhia Salomão, Animação/Livre, Brasil/2020 - 5 min

Alguém que gosta de fazer bolos e os faz com verdadeira dedicação, esta é Claudete. Seus bolos são apreciados por todos e isso a deixa contente, mas quando se vê sobrecarregada pela demanda excessiva, Claudete terá que tomar uma atitude.

‘Meninos e Reis’ – Direção: Gabriela Romeu, Documentário, Brasil/2016 - 16 minutos

No reisado, um dos folguedos mais populares do Cariri cearense, crianças aprendem a jogar espada com destreza e meninas crescem como rainhas. Mas Maria, a rainha de um dos reisados mais tradicionais da região, está no último ano de reinado e encara o drama de passar a coroa para a irmã mais nova, vivendo um verdadeiro rito de passagem.

‘A menina e o velho’ – Direção: Luciano Fusinato, Animação/10 anos, Brasil/2021 - 10 min.

Uma menina e um velho iniciam uma amizade através dos fios de um varal. Do seu encontro, brotam singeleza e poesia.

‘Por que não tenho um Xerimbabo?’ – Direção: Patricia Alves Dias, Documentário/ +6 anos, Brasil/2020 - 13 min.

XE.RIM.BA.BO, palavra de origem Tupi, quer dizer “a coisa mais querida”. ‘Por que não tenho um Xerimbabo?’ é um ensaio poético biográfico sobre passagens da vida da menina Lia e sua relação com os animais. Assim como outras crianças, ela inventa um mundo próprio de coisas (desenhos, instalações, pop-ups etc.) inserido num mundo de adultos.

‘Meu nome é Maalum’ – Direção: Luísa Copetti, Animação, Brasil/2021 - 8 min.

Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e pelas práticas de uma sociedade racista. Assim que chega na escola, todos riem dela. Maalum não entende o porquê e, com ajuda da sua família, vai descobrir o significado do seu nome e transformar a tristeza em orgulho por sua ancestralidade.

Colaboração, comunidade, diversidade e brincar

‘Disque Quilombola’ – Direção: David Reeks, Documentário, Brasil/2012 - 13 min

Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por meio de uma genuína brincadeira infantil, os dois grupos falam de suas raízes e revelam o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças.

‘Lápis de cor’ – Direção: Alice Gomes, ficção/livre, Brasil/2010 - 16 min

Lápis-de-cor conta a história de Cláudio, um menino pobre de 09 anos que vive sozinho com a mãe e adora desenhar. Seu pai foi embora há alguns anos e Cláudio nutre a ideia de que se um dia fizer um desenho colorido de seu pai ele voltará. Só que Cláudio não tem lápis-de-cor.

Quando ele finalmente consegue 3 lápis de cor mágicos, que juntos fazem “todas as cores do mundo”, sua mãe só deixa ele usar uma cor por dia. A partir daí cada cor terá uma influência sobre Cláudio, em seu dia e em seu humor, e na fotografia e na arte do filme.

‘Sonhos’ – Direção: Haroldo Borges, ficção/livre, Brasil/2013 - 15 min

O menino vive buscando motivos para fugir da escola. Um dia, ele encontra o motivo perfeito: a garota mais bela que ele já viu. Mas ela mora em um circo e ele não tem dinheiro para entrar. Tentando conquistar sua atenção, o menino vai embarcar na grande aventura de crescer.

‘Sobre amizade e bicicletas’ – Direção: Julia Vidal, Brasil/2022 - 12 min

Thiago nunca pensou em participar da corrida de bicicletas devido à sua condição física. Tudo muda quando ele conhece Cecília, uma corajosa menina com deficiência visual.


Nas sessões de cinema, que têm entrada gratuita e pipoca, serão exibidos curtas infantojuvenis para toda a família como 'Disque Quilombola' e 'Naiá e a Lua'. Fotos: Divulgação

Sobre o CineSolar

O CineSolar é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia limpa e renovável: a energia solar. Desde julho de 2013, o projeto já realizou mais de 1.300 sessões, com exibição de mais de 150 filmes, entre curtas-metragens (de temática socioambiental) e longas, em 476 cidades do país, percorrendo mais de 250 mil quilômetros e chegando a mais de 200 mil pessoas. Além disso, foram gerados mais de 3 milhões de watts (equivalente a um ano e três meses de uma geladeira ligada) e ministradas cerca de 400 oficinemas, que proporcionam acesso às técnicas básicas e aos elementos que compõem a linguagem cinematográfica.

O CineSolar integra a Solar World Cinema, uma rede internacional de cinemas itinerantes movidos a energia solar, com a participação de vários países, como Holanda, África do Sul, Nepal, Chile, Croácia e Austrália, entre outros. Conta com o patrocínio institucional da Mercedes-Benz - Cars & Vans Brasil, patrocínio solar da Clarios - com a bateria Heliar e a Freedom Estacionária, e apoio das marcas Biowash, Cicloway e Bio 2. O projeto também realiza compensação de carbono em parceria com a Ecooar (cerca de 300 árvores já foram plantadas em área de manancial) e promove ações em conjunto à Unesco Representação Brasil e à Unipaz (Universidade Internacional da Paz).

Sobre a Equinox Gold

Principal produtora de ouro das Américas, a Equinox Gold é uma empresa canadense de mineração, com sete minas em operação, em quatro países: Brasil, Canadá, Estados Unidos e México, além de outros projetos em desenvolvimento. No Brasil, está presente nos estados da Bahia, Maranhão e Minas Gerais. A empresa tem sua atuação apoiada em uma estratégia de crescimento e diversificação, com a meta de produzir um milhão de onças de ouro por ano. Dessa forma, ampliará, também, as oportunidades de desenvolvimento e de cuidado com o meio ambiente, além de promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde está inserida. Em 2021, a companhia totalizou uma produção de 602,1 mil onças de ouro.

Sobre a Mineração Aurizona

A Mineração Aurizona S/A (MASA), do Grupo Equinox Gold, está localizada no extremo noroeste do Maranhão, no município de Godofredo Viana, e é a primeira mineração industrial de ouro do estado. Em produção comercial desde 2019, a MASA retomou atividades após quatro anos em cuidados e manutenção. Em 2021, recolheu, aproximadamente, R$ 19,5 milhões em Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), o que representa uma participação em torno de 82% de toda a arrecadação de Cfem do Maranhão. Com lavra em mina a céu aberta, a MASA produziu, no ano passado, 135 mil onças de ouro e empregou mais de 1,6 mil trabalhadores, diretos e indiretos. A mineradora ainda investe, constantemente, em diversos projetos sociais, apoiando as atividades de infraestrutura local, como manutenção de estradas e a construção da nova escola da comunidade de Aurizona.

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