terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
Roberto Rocha acusa o golpe e recua
O senador Roberto Rocha (ainda no PSDB) acusou o golpe e acabou recuando, pelo menos temporariamente, da tentativa de tirar o comando do PL das mãos do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, pré-candidato ao Governo do Estado.
Em postagem nas redes sociais, na noite de ontem, o parlamentar tentou sair pela tangente, jogando no colo dos comunistas maranhenses a manobra, tratada por ele como intriga idiota.
“Em 2006 fui eleito o deputado federal mais votado do estado. E qual o município eu tive a maior votação proporcional? Maranhãozinho. E quem era o prefeito que me apoiou? Josimar. Precisa desenhar, comunistas? Ou vão insistir nesta tentativa de intriga idiota?”, afirmou RR referindo a uma postagem feita pelo secretário de Estado da Comunicação e articulador político do governador Flávio Dino (PSB) e do vice-governador Carlos Brandão (ainda no PSDB), Ricardo Cappelli.
“Digo e reafirmo, a partir dos números e de qualitativas: apenas um candidato do campo Dinista vai ao segundo turno, se houver, nas eleições para o governo do Maranhão. A disputa será entre @carlosbrandaoma , candidato de @FlavioDino , e um concorrente do campo bolsonarista. Como eu afirmei, o Senador @RobertoRocha_MA, pelo campo bolsonarista, será o adversário de @carlosbrandaoma no segundo turno pelo campo Flávio Dino/Lulista. Será um debate que tomará conta do Brasil, polarizando as eleições no Maranhão”, previu o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes na semana passada.
A avaliação de Cappell, na verdade, teve como objetivo principal atingir o senador Weverton Rocha (PDT), líder em todas as pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Leões divulgadas até o momento.
No entanto, Roberto Rocha já estava trabalhando nos bastidores de Brasília, e junto ao presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, visando tomar para si o PL e toda a sua estrutura e, desta forma, concorrer ao Governo.
A trama foi revelada pelo editor do Blog em duas postagens, uma tratando do posicionamento que Josimar assumiria, caso perdesse a presidência da sigla, e outra revelando uma reunião de políticos maranhenses que apoiam o capitão reformado do Exército na qual foi discutida o lançamento de uma candidatura única ao Governo do campo bolsonarista.
Via Glaucio Eirceira
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