domingo, 17 de maio de 2020
São Luís será a primeira capital brasileira a se livrar do coronavírus
O número de infecções por coronavírus se mantém em queda constante, se comparado ao último dia 10 de maio quando ocorreram 545 novos casos de Covid-19; no dia 13, caiu para 138 novos casos confirmados.
Embora que visivelmente constrangido (para não dizer apavorado) com a possibilidade de que Bolsonaro se aproveite da crise provocada pelo coronavírus e implante uma nova ditadura no país, prefiro ser otimista quanto ao sucesso do combate ao patógeno em São Luís.
Fui muito criticado e insultado pela seção maranhense da milícia digital dos Bolsonaros, quando escrevi que o Maranhão estava dando exemplo de competência gerencial no combate ao coronavírus e que, mais uma vez, se tornava referência para o Brasil. Isso, antes que aqui fosse decretado o lockdown.
Agora vou mais longe: São Luís será a primeira capital a vencer a guerra contra a pandemia no Brasil. Digo isso porque também posso perceber a sinceridade e ausência de interesses
outros nas autoridades maranhenses no combate à pandemia, muito particularmente no governador Flávio Dino e no secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Lula.
É disso que Deus gosta e o esforço e dedicação, às vezes ao sacrifício da própria vida, de cada médico e enfermeiro (que os bolsonaristas preferem agredir), de cada policial e fiscal nas ruas, de cada bombeiro
distribuindo alimentos Maranhão afora, cada voluntário, cada homem e mulher responsável pela limpeza nos hospitais, haverá de nos recompensar.
Pensava assim quando o site Uol noticiou que pelo terceiro dia consecutivo São Luís registrava queda no número de casos de Covid-19. De 545 novos casos no dia 10, caímos para 382 no dia 11, 166 no dia 12 e 138 no dia 13. No dia 14, subiu para 368, caindo, de novo, no dia 15, ontem, para 253.
Apesar das oscilações, não perco a esperança. Ao contrário do presidente Jair Bolsonaro, (E daí?) a dor dos outros me atinge. Os 218 mil infectados e quase 15 mil mortos pela doença no Brasil, ferem e fazem sofrer qualquer ser humano normal.
E também estão ficando insuportáveis tantas notícias sobre amigos, colegas e conhecidos que são vitimados por esse mal no dia a dia do Maranhão. Graças a Deus, esse morbo tem se mantido longe de mim e da minha família. Se mantiver longe também os cruéis e os tiranos, muito mais graças a Deus darei. Por mim e pelo restante da população deste país.
Via JM Cunha Santos
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