segunda-feira, 2 de março de 2020
CGU sorteia Amapá do Maranhão para fiscalização de gastos
Para o ministro da CGU, Wagner Rosário, o objetivo da fiscalização é assegurar a correta aplicação dos recursos públicos |
A Controladoria-Geral da União (CGU) sorteou dois municípios para serem fiscalizados, em 2020, quanto à aplicação de recursos repassados pela União para a execução descentralizada de programas federais. Foram sorteados de Lago do Junco e Amapá do Maranhão. O sorteio utilizou os mesmos sistema e equipamentos adotados nas loterias da Caixa Econômica Federal. É o sétimo ciclo do Programa de Fiscalização em Ente Federativos (FEF) da Controladoria.
Lago do Junco é administrada pelo petista Osmar Fonseca dos Santos. Já Amapá do Maranhão tem como prefeita Teté do Ademar, do PSDB. Os dois gestores terão as contas das suas gestões devassadas pela CGU, que verificará se os gastos das verbas federais por eles administradas ocorreram de acordo com o que rezam as boas práticas da administração pública.
Para o ministro da CGU, Wagner Rosário, o objetivo da fiscalização é assegurar a correta aplicação dos recursos públicos. “Trata-se de mais uma linha de atuação da Controladoria, que busca incrementar o controle dos recursos federais repassados aos municípios e, com isso, aprimorar a gestão pública. A consequência será o aperfeiçoamento da execução das políticas públicas, em benefício da população, com a entrega de serviços de mais qualidade aos brasileiros”, explica.
Critérios
Foram sorteados 60 municípios com população de até 500 mil habitantes, exceto capitais, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Capitais e cidades maiores são fiscalizadas em outras linhas de atuação da Controladoria. Os municípios selecionados no âmbito do 5º e 6º ciclos do FEF e aqueles que foram objeto de fiscalizações especiais no mesmo período – que totalizam 160 municípios – estão em carência, não tendo participado do atual sorteio. Com base nesses critérios, o universo foi de 5.357 municípios, em todo o país, que participaram da seleção. O número de sorteados em cada estado variou de um a cinco.
Em cada uma das áreas municipais sorteadas, os auditores da CGU analisarão os recursos federais ali aplicados. O escopo de fiscalização será definido individualmente após a seleção, com base na análise de materialidade e criticidade da aplicação dos recursos destinados a cada município. Poderão ser fiscalizados, por exemplo, programas das áreas sociais, como Saúde e Educação, ou programas que receberam maior quantidade de recursos federais. Os trabalhos de campo dos auditores da CGU estão previstos para serem concluídos em agosto, e os relatórios com os achados da fiscalização, em dezembro.
Com informações da CGU
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