terça-feira, 18 de junho de 2019
É fake que Flávio Dino aboliu bandeira do Brasil e colocou bandeira vermelha
Em nota, a assessoria de imprensa do governo do Maranhão “nega de forma veemente ter abolido a bandeira do Brasil das fotos oficiais e esclarece que faz parte do protocolo do governo” |
Circula nas redes sociais a informação de que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), “aboliu a bandeira do Brasil das fotos oficiais”. Uma imagem que acompanha a mensagem mostra ainda Dino próximo a uma bandeira vermelha, com estrelas amarelas. O texto é #FAKE.
O vídeo e as fotos que acompanham a mensagem são registros de 9 de junho deste ano. Naquele dia, o governador do Maranhão teve uma agenda com o chinês Xian Zhu, vice-presidente do New Development Bank (NDB), conhecido como o “banco dos Brics”.
O compromisso foi para discutir investimentos em “dois grandes projetos de infraestrutura logística para o Maranhão”, segundo texto publicado no dia pelo governo do Maranhão. A troca de bandeira é um protocolo do governo. Nessas situações, é hasteada a bandeira do país da pessoa visitante. No caso, a bandeira na foto é a da China.
No Twitter, o governador do Maranhão se manifestou sobre o assunto: “Tratamos bem os que nos visitam e tenho fotos com bandeiras de Israel, Canadá, Portugal, entre outros países. Os que inventaram a agressão insana são os mesmos que seguem quem bate continência à bandeira dos Estados Unidos. Não é o meu caso”.
Em nota, a assessoria de imprensa do governo do Maranhão afirma que “nega de forma veemente ter abolido a bandeira do Brasil das fotos oficiais e esclarece que faz parte do protocolo do governo do Maranhão hastear a bandeira de um país em caso de visita de comitiva estrangeira, neste caso, a da China”.
“A visita ocorreu no último dia 9 de junho, ocasião na qual o governador Flávio Dino recebeu o chinês Xian Zhu, que é vice-presidente do New Development Bank (NDB). Outras comitivas estrangeiras também tiveram as bandeiras de seus países hasteadas em reuniões no Palácio dos Leões (sede do governo do Maranhão), a exemplo de Israel e Canadá.”
Assinar:
Postar comentários
(Atom)
0 comentários:
Postar um comentário