domingo, 10 de junho de 2018
Porque ninguém quer ser vice de Roseana Sarney e algumas sugestões que também podem não dar certo
Os votos de Roseana serão cozidos no gás de cozinha de R$ 75 ou assados nos fogões de lenha que, por conta da criminosa política econômica de Michel Temer, voltaram a pegar fogo no Brasil e no Maranhão.
Divulgadas as pesquisas para o Senado, que colocam Eliziane Gama em primeiro lugar com 17 % das intenções de votos e, por lapso de memória do povo maranhense ou desacordo territorial, Sarney Filho e Edison lobão empatados com 15 % em segundo, o que todo mundo se pergunta é porque ninguém quer ser vice de Roseana Sarney.
Para começo de assunto, é um fardo a carregar, um peso morto empacado em 25 % dos votos, apesar das quatro desgovernanças que abocanhou, e sem nenhuma perspectiva de que poderá sair daí. Todas as pesquisas indicam que o governador Flávio Dino ganha no primeiro turno e essas avaliações são tão sérias que o grupo Sarney nem sequer tem coragem de divulgar suas próprias pesquisas. Nem mesmo as falsas, (quase todas) como aquela com 100 mil eleitores (podem rir à vontade) que anunciaram.
Arnaldo Melo, que ocupou o Palácio dos Leões por um ano quando Roseana Sarney, sob intensa fadiga de lagostas, champanhes importados e peso na consciência, abandonou o governo e foi se divertir em Las Vegas, pulou fora antes mesmo do final do primeiro tempo. Vai tirar a filha, Nina Melo, do parlamento, para não ter que acompanhar uma candidata que, com medo de vaias e se sentindo ignorada pela população, limita sua campanha aos quadriláteros do escritório de seu pai na ilha grilada de Curupu.
Sugeriram João Alberto, mas o Carcará 90 % honesto, como já não pega, mata e come mais nada, só pensa no futuro político do filho, um temerista que, assim como Roseana, vai ser atropelado pelos efeitos da greve dos caminhoneiros e por essa política de preços assassina na Petrobrás.
Os votos de Roseana serão cozidos no gás de cozinha de R$ 75 ou assados nos fogões de lenha que, por conta da criminosa política econômica de Michel Temer, voltam a pegar fogo no Brasil e no Maranhão. Vão queimar com a mesma facilidade do óleo Diesel e da gasolina nos bolsos supertributados dos brasileiros forçados a aceitar esse governo infeliz.
Sugeriram o folclórico Chiquinho Escórcio, mas o herdeiro temerista de Alexandre Costa não agrada a ninguém dentro do MDB de Roseana. É tido muito mais como uma perturbação constante, um encosto apenas suportável na disputa pela babação de José Sarney.
Como ninguém quer ser vice de Roseana, arrisco aqui algumas sugestões que também podem não dar certo nessa estranha dinâmica política do Maranhão:
José Reinaldo Tavares, o filho pródigo que voltou à casa paterna, brigou com Deus e o mundo e, por isso, perdeu a vaga para disputar o cargo de senador.
Waldir Maranhão, o eterno herói de Dilma Roussef que por pouco não a salvou do impeachment num momento em que só ele viu.
Roberto Rocha, uma garantia de que Roseana Sarney, na possibilidade impossível de ser eleita, será traída e terá a desculpa perfeita para mais uma vez abandonar o governo e ir descansar entre os cassinos de Las Vegas ao lado do lunusmarido Jorge Murad.
Rocha Loures, o único no país com malas de dinheiro mais expostas que as malas que no Maranhão deram início à Operação Lava Jato e a uma nova história da corrupção no Brasil.
Adriano Sarney que, na impossibilidade legal de financiamento de campanhas por empresas privadas pode, certamente, consignar alguns empréstimos no Senado para turbinar qualquer campanha.
Fernando Sarney que, dada a proximidade com megadoleiros, é capaz de transferir verdadeiras fortunas de paraísos fiscais e, assim, pavimentar com dólares a campanha da irmã.
Bita do Barão, porque só com reza braba, muito vudu, despacho e magia negra, alguém com Sarney no nome pode ganhar uma eleição majoritária nesse Estado. Principalmente depois que Flávio Dino, 50 anos depois, mostrou que aqui também é possível governar e destacou o Maranhão como segundo estado mais bem administrados do país. Conforme o G1, o resto da imprensa nacional e todas as instituições dedicadas a avaliar governos no Brasil.
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