sábado, 3 de fevereiro de 2018
“Esse TAF é razoável. Não é elevado e nem muito leve. É pesado pra quem não faz nada”, alerta preparador físico
Duas mortes foram registradas nesta semana em São Luís, durante o Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Polícia Militar do Maranhão. Daniele Nunes Silva e Marcone Ferreira passaram mal durante as provas, e, mesmo após socorridos, não resistiram.
Os casos chamaram a atenção para o limite a qual os candidatos são submetidos para conseguirem aprovação. Entretanto, um especialista da preparação física e treinador de Boxe e MMA, que atua há 20 anos na área, ouvido pelo jornal O Imparcial, garantiu que o TAF da PMMA não exige tanto para quem estava preparado.
“Falando ao olhar de profissional de Educação Física, esse TAF é razoável. Não é elevado e nem muito leve. É pesado pra quem não faz nada. A banca se baseia numa pessoa não sedentária, pra que a pessoa que está realizando a prova seja apta a realizar o trabalho de rua ostensivo da Polícia Militar. Um cara que não consegue correr 1.800 metros não consegue correr atrás do bandido que pesa 55 kg”, disse Mário Cardoso.
Entre as atividades, são enumeradas a flexão de braços no solo, meio sugado e abdominal remador (um minuto de duração cada) e corrida aeróbica (12 minutos). As repetições dos três primeiros variam para os sexos masculino e feminino, bem como a distância percorrida no último exercício.
O especialista explicou que o edital da PMMA garantiu pelo menos quatro meses de preparação aos concurseiros, intervalo mais que ideal. Mário sugeriu aos candidatos a fazerem todos os exames médicos de forma correta, com profissionais reconhecidos, sem tentar algum tipo de fraude.
Por fim, aconselhou os candidatos a buscarem acompanhamento psicológico.
“Uma coisa que eu acredito que nenhum candidato fez foi procurar um psicólogo. Essa parte emocional é uma coisa muito importante, porque o teu emocional vai estar a 1000 na hora do teste”.
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