segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
Polícia vai ouvir servidores penitenciários, detentos e familiares sobre morte de Alan Kardec Dias Mota
O delegado Luigi Conde, titular do 12º Distrito Policial, no bairro do Maracanã, em São Luís, vai agendar novos depoimentos envolvendo o homicídio do detento Alan Kardec Dias Mota, no domingo (7), na Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 4 (UPSL 4), praticado pelo, também, detento Johnathan de Sousa Silva, assassino do jornalista Décio Sá, em 2012.
“Nos próximos dez dias de investigação, tempo em que deverá demorar o inquérito policial, vamos ouvir outros detentos que participavam da rotina da vítima, servidores penitenciários e também familiares, se preciso for”, afirmou o delegado.
“A princípio, uma desavença teria motivado o crime, mas precisamos desses novos elementos para definir o caso. A situação do autor não muda, pois o mesmo já é interno do sistema prisional”, explicou Luigi Conde.
Johnathan de Sousa Silva, que já foi condenado a 25 anos de prisão pelo assassinato do jornalista Décio Sá, em 2012, prestou depoimento e foi inicialmente indiciado por homicídio qualificado, que é quando a vítima não tem chance de defesa.
Ocorrência
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) registrou a ocorrência do assassinato de Alan Kardec Dias Mota por volta das 7h30 de domingo (7). O crime ocorreu durante o banho de sol. Socorrido imediatamente pela equipe de segurança da UPSL 4, Alan Kardec foi levado ao Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II), mas faleceu no fim da tarde.
Assim como Johnathan, Alan Kardec não se enquadrava mais em nenhuma organização criminosa e, por isso, estava separado entre os detentos considerados neutros.
Assinar:
Postar comentários
(Atom)
0 comentários:
Postar um comentário