terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Flávio Dino discute incentivos para a produção de cachaça maranhense com entidades do setor
Adensamento da cadeia produtiva da cachaça, regularização de produtores e estratégias para o fortalecimento do mercado de bebidas foram alguns dos temas discutidos na reunião de trabalho realizada pelo governador Flávio Dino nesta segunda-feira (15), no Palácio dos Leões.
Na ocasião, ele recebeu representantes do Sindicato de Bebidas (Sindibebidas), empresários e outras instituições do setor.
Além da tradicional tiquira feita à base de mandioca, as cachaças de cana de açucar são muito produzidas em diversas regiões do estado, segundo o presidente do Sindibebidas, Francisco Rocha. E também uma das primeiras iniciativas para profissionalizar e dar competitividade à produção local e à regularização de produtores.
“Nunca antes tivemos ações com encadeamento lógico, de modo a alcançar resultados no conjunto, seja para melhoria da qualidade ou da produtividade. E agora temos aqui a reunião de 20 instituições com o propósito de consolidar essa produção artesanal e estabelecermos metas de termos até o ano que vem 20 marcas de cachaças no mercado formal, vendidas em supermercados, conveniências, para que o consumidor possa acessar nossos produtos”, comentou Francisco Rocha.
Além de produtores, o projeto intitulado Cachaça Artesanal e Tiquira do Maranhão (Cartima) conta com a participação de instituições financeiras, universidades como a Estadual do Maranhão (Uema) e Instituto Federal do Maranhão (IFMA), entre outros.
Cadeia Produtiva da Cachaça
Ainda do governo estadual, participaram da reunião os secretários de Agricultura (Sagrima), Marcio Honaiser; de Turismo (Sectur), Diego Galdino; de Indústria e Comércio (Seinc), Simplício Araújo; e de Meio Ambiente (Sema), Marcelo Coelho. Eles contribuem com diferentes iniciativas para incremento da produção do setor.
“É uma reunião importante que já mostra a determinação que o Governo do Maranhão tem com várias secretarias para desenvolver mais uma cadeia produtiva, dessa vez agora a cadeia produtiva da cachaça e da tiquira, que têm como base a cadeia de cana de açúcar e da mandioca”, comentou Honaiser.
O secretário também detalhou as ações em curso: “Estamos agora, através de uma instituição contratada, fazendo um trabalho de levantamento dos alambiques maranhenses para ver aqueles que têm um potencial para que possamos em parceria desenvolver cada vez mais”.
José Lúcio Ferreira, presidente da ExpoCachaça, evento mineiro que é o maior divulgador do ramo no país, comentou as impressões das possibilidades maranhenses no ramo.
“Fiquei muito feliz de ter vindo de Belo Horizonte para cá porque uma coisa que a gente briga é para ter um produto de qualidade, mas para isso a gente precisa ter um mercado organizado e o aconteceu aqui foi exatamente começar com a forma correta, reunir todos os grandes produtores, instituições que são parte do mercado junto à iniciativa pública em prol do desenvolvimento”, comentou.
Também participaram da reunião, o Sistema Fiema, com representantes da Federação das Industrias do Maranhão (Fiema), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai e representantes de instituições financeiras como o Banco do Brasil.
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