quarta-feira, 26 de julho de 2017

Médicos, professores, idosos, funcionário da Justiça, estudantes de Medicina, são presos por crime de pedofilia

Movimentação na sede da Polícia Federal, em São Paulo (SP), durante cumprimento da segunda fase da Operação Glasnost, na manhã desta terça-feira (25). A operação investiga exploração sexual de crianças e o compartilhamento de pornografia infantil na internet.



A Polícia Federal ainda não concluiu a operação Glasnost, que vem sendo realizada em 14 estados do Brasil, entre eles o Maranhão, mas já cumpriu, 30 prisões, sendo 27 em flagrante delito e três preventivas e 71 mandatos de busca a apreensão. No meio dos presos estão dois médicos, estudantes de Medicina, professores e funcionários públicos que usavam os computadores das suas repartições para a prática do crime de pedofilia.

De acordo com o delegado que chefiou a operação, Flávio Augusto Palma, o perfil dos pedófilos é de gente de classe média e média alta. Eles não só armazenavam o conteúdo, mas produziam vídeos deles mesmo abusando bebês com poucos meses de vida sendo molestados.

Muitos dos pedófilos estavam abusando de crianças entre cinco a nove anos e foi preciso prender antes de deflagar a operação.

Sem citar nomes de suspeitos e investigados por não questão de ética e diretriz da própria Polícia Federal, o delegado revelou que até os pais de crianças e avôs estavam se aproveitando dos menores que têm dentro de casa. Ao menos 15 vítimas já foram identificadas.

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