quinta-feira, 23 de junho de 2016
Fantasmas do TCE deixam Pavão incomodado
Via Kiel Martins
É incômoda a situação do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jorge Pavão. O sindicato dos servidores do TCE resolveu apertar o cerco contra servidores fantasmas – uma turma que integra o contingente os mais de centenas de ocupantes de cargos em comissão, cujos salários variam de R$ 3 mil a R$ 25 mil, simplesmente não trabalha. Por mais que se esforce para parecer tranquilo com a situação, o conselheiro-presidente não consegue disfarçar seu mal-estar.
Pavão virou vidraça por causa do ex-presidente, conselheiro Edimar Cutrim, que tinha entre os comissionados do seu gabinete, ganhando R$ 7 mil mensais, o médico Maranhão, filho do presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão, mas que inacreditavelmente mora em São Paulo e nunca deu um só dia de expediente na Corte de Contas maranhense.
O caso virou escândalo nacional, tendo Jorge Pavão sido jogado aos leões da mídia com explicações nada convincentes e prometendo um recadastramento para o início do mês que vem, quando o sindicato diz ter uma relação dos fantasmas. Enquanto isso, Edimar Cutrim, depois de dar a explicação sem nexo, saiu de cena e “mergulhou”, deixando um tremendo abacaxi para o presidente descascar. Há quem diga que o recadastramento seria um caminho para evitar um escândalo de largas proporções. Só que o sindicato dos servidores do TCE não parece disposto a comer uma fatia de uma pizza malfeita.
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