quarta-feira, 1 de junho de 2016
AngloGold se une a Luna Gold para investir US$ 14 Milhões em projetos em Godofredo Viana
Instalações da Aurizona Mineração em Godofredo Viana no Maranhão. |
A Luna Gold assinou um acordo de pesquisa envolvendo os direitos minerários de projetos greenfields que ficam em torno da mina de ouro em Aurizona, no município de Godofredo Viana (MA), com a AngloGold Ashanti. A mineradora sul-africana vai investir US$ 14 milhões ao longo de quatro anos nas áreas e terá direito a uma participação de 70%.
Em comunicado enviado ao mercado na sexta-feira (27), a Luna disse que a joint venture não inclui direitos minerários correspondentes à mina Aurizona, que está paralisada e em manutenção desde agosto de 2015, à extensão do corpo mineral chamada Tatajuba, às áreas de brownfields e ao terreno de um greenfield chamado Touro.
“Nós estamos muito felizes por ter uma das maiores produtoras de ouro do mundo, a AngloGold Ashanti, se juntando a nós neste projeto de pesquisa. Isso claramente demonstra o excelente potencial geológico dos direitos greenfields. No atual e difícil mercado da indústria do ouro, a AngloGold Ashanti comprometeu uma quantidade considerável de fundos para nossas áreas de pesquisa e nosso terreno em potencial”, disse Marc Leduc, presidente e CEO da Luna.
A acordo envolve direitos minerários que somam uma área total de 1.702 quilômetros quadrados, que podem aumentar para 2.387 quilômetros quadrados caso os requerimentos de novos processos sejam aprovados pelos órgãos responsáveis. A AngloGold deverá desembolsar, no mínimo, US$ 2 milhões durante o primeiro ano da joint venture. A mineradora pode desistir do acordo a qualquer momento depois que investir o mínimo de US$ 2 milhões.
A AngloGold só terá direito a alguma participação nos greenfields se investir todos os US$ 14 milhões na área. Depois de desembolsar US$ 2 milhões no primeiro ano, a mineradora pode gastar os outros US$ 12 milhões ao longo dos ouros três anos para garantir os 70% de participação. Uma vez que a AngloGold concluir o investimento, a Luna será obrigada a financiar a joint venture no futuro proporcionalmente baseada na participação de cada empresa.
Caso a Luna opte por não arcar com as despesas da joint venture no futuro e a participação da mineradora caia para menos de 5%, a empresa canadense será obrigada a transferir sua fatia para a AngloGold em troca de um royalty do tipo net smelter return (NSR) de 1% sobre os greenfields. A AngloGold poderá comprar o NSR a qualquer momento por US$ 8 milhões.
Caso a mineradora sul-africana decida vender sua participação na joint venture para a Luna, a companhia canadense tem a opção de adquirir a fatia da AngloGold por meio dos recursos de ouro que pode vir a identificar nos greenfields, com base nas regras do NI 43-101, com o valor de US$ 10 por onça.
“Esse acordo de pesquisa também vai permitir que a Luna foque no novo desenvolvimento e retomada das operações na mina de ouro Aurizona, enquanto mantém um programa significativo de pesquisa nas áreas greenfields”, afirmou Leduc no comunicado de sexta-feira.
As atividades no empreendimento foram suspensas em agosto de 2015 porque os sistemas de britagem e moagem da Lunanão eram compatíveis para processar o tipo de minério que passou a ser extraído em Aurizona recentemente. Dessa forma, a mineradora decidiu paralisar tudo, processar o estoque e iniciar um novo programa de exploração para poder recomeçar as atividades no fim de 2017, com melhor conhecimento da geologia e novos equipamentos de britagem e moagem.
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