quinta-feira, 28 de maio de 2015
Vereador que reclamou do salário no PA é preso por suspeita de corrupção
A operação Filisteu foi
comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco) do MP-PA e desmontou um suposto esquema criminoso de fraudes a
licitações e superfaturamento de terrenos desapropriados pela
prefeitura, além da emissão de notas fiscais frias e desvio de recursos
públicos para rateio entre integrantes da Câmara e comércio na região.
Segundo o MP-PA, Odilon
foi detido por suspeita de receber 50% dos valores superfaturados do
empresário que vendia, de forma fraudulenta, as licitações em
Parauapebas. O UOL não conseguiu localizar o advogado do parlamentar
para que comentasse a prisão.
No início de maio,
durante sessão na Câmara, Odilon reclamou da remuneração dos
parlamentares do município. "O vereador, para sobreviver com o salário
de R$ 7.800 [salário após descontos] aqui dentro desta Casa, com o
padrão de vida que depois de eleito ele tem e não é só eu, a gente mal
dá para sobreviver", disse.
"O valor que o vereador ganha aqui, se ele não for corrupto, ele mal se sustenta durante o mês", prosseguiu.
A operação
A operação do MP-PA
cumpriu mandados para investigar ações suspeitas da prefeitura, da
Secretaria Municipal de Obras e Câmara. Os mandados foram expedidos pelo
juiz da comarca de Parauapebas, Libio Araújo Moura, e pelo Tribunal de
Justiça do Pará.
Além do vereador,
mandados de busca e apreensão foram expedidos para serem cumpridos na
sede prefeitura. Também foi preso um empresário do comércio local
acusado de emitir e vender notas fiscais frias.
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