quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Maranhão aparece na investigação pelo MP e PF nas suspeitas de fraudes em carteiras de pescador em plena eleição
As
carteiras impressas em papel moeda tinham uma marca d’água para evitar
fraudes – uma proteção que as confeccionadas em papel comum não dispõem.
O PRB, ligado à Igreja Universal, comanda a pasta desde março de 2012,
quando o senador Marcelo Crivella (RJ) foi nomeado ministro. Ele deixou o
cargo para disputar o governo do Rio. O ministério é chefiado hoje pelo
pastor Eduardo Lopes, também do PRB e suplente de Crivella. A sigla
trabalha para manter a pasta no próximo mandato de Dilma Rousseff. Das
27 superintendências, 17 estão sob a chefia de filiados e dirigentes do
partido.
O
Jornal Nacional desta terça-feira (25) apresentou reportagem onde foi
confirmado que o Ministério Público e a Polícia Federal estão
investigando suspeitas de fraudes em emissão de carteiras de pescador.
Para variar, o Maranhão acabou novamente sendo o principal alvo da
reportagem. De acordo com a matéria, foram emitidas no Estado mais
carteiras nos três meses antes da eleição (agosto, setembro e outubro),
do que nos primeiros sete meses.
Segundo
a reportagem, a suposta fraude seria para beneficiar candidatos do PRB,
afinal é a legenda que comanda o Ministério da Pesca no Governo
Federal. A Polícia Federal já abriu 14 inquéritos no Maranhão e também
apura denúncias no Acre. O PRB afirmou que a denuncia se trata de
perseguição política. No Maranhão, o PRB elegeu quatro deputados, os
irmãos Cléber Verde e Júnior Verde, Glalbert Cutrim e Ana do Gás. Cléber
Verde se reelegeu a deputado federal, os demais se elegeram, pela
primeira vez, deputados estaduais.
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