sábado, 22 de novembro de 2014
Garimpo clandestino é interditado na cidade de Turiaçu

Os fiscais da Secretaria
de Meio Ambiente do Estado entraram no garimpo escoltados por agentes
da Polícia Civil. No local, eles encontraram os equipamentos usados na
extração do ouro montados no interior das minas. Eram motores, bombas,
centenas de metros de tubulação e até uma bateia. Um utensílio muito
usado na separação do ouro do mercúrio.
Após a inspeção, o
garimpo foi interditado com base na legislação federal, que prevê os
crimes ambientais. Segundo os ficais, o garimpo do Angelim estava em
atividade sem nenhuma licença ambiental.
De acordo com a
Superintendente de Fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente
(Sema), Naiara Rabelo Vale, mesmo sem a presença dos garimpeiros a
região possuía todos os indicativos de que estava exercendo garimpo
clandestino. “Por mais que no momento nós não tenhamos pego todos em
flagrante, nós temos configurado que aqui estava havendo uma atividade
de garimpo clandestino”, afirma.
Além de operar de modo
clandestino, os garimpeiros estariam utilizando também explosivos para
achar o ouro enterrado no chão. O que aumenta ainda mais os impactos
ambientais na região. Segundo a delegada Aurifan Ribeiro, este tipo de
atividade só aumenta os danos ao meio ambiente. “Há um dano ambiental. O
que nós não temos aqui é a autoria desse dano no momento. Por isso, não
se tem como fazer nada nesse momento. A não ser apurar pra se chegar na
autoria”, ressalta.
O garimpo do Angelim já
havia sido lacrado no ano de 2012, por ordem do juiz Ricardo Macieira,
da 8ª Vara da Justiça Federal. Desta vez, 15 garimpeiros foram flagrados
no barraco improvisado em condições precárias, onde a polícia apreendeu
uma espingarda e munição.
O presidente da
cooperativa dos garimpeiros foi notificado e recebeu um prazo máximo de
60 dias para entregar ao estado do Maranhão todo o material que estava
sendo empregado no garimpo.
Fonte: G1
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