terça-feira, 2 de abril de 2013
Deu no JN: Imóveis destinados a moradores de áreas de risco estão abandonados em Imperatriz
Porque o prefeito Sebastião Madeira não entrega as casas a quem precisa? |
Matéria
produzida pela TV Mirante e veiculada nacionamente no Jornal Nacional
da TV Globo, no dia em que o prefeito Sebastião Madeira declarou apoio a
Roseana (PMDB), depois de "muitas parcerias
institucionais", revela o descaso do aliado da governadora com as
famílias que vivem em áreas de risco no segundo maior município do
interior do Maranhão.
É
assim que Roseana trata os aliados? Por que não ajuda o
prefeito a entregar as casas ao invés de expor nacionamente a
inoperancia do aliado? Será que vai ficar de novo só pra véspera das
eleições? Enquanto isso, a população das áreas de risco continuarão sem
acesso
às casas por conta da politicalha local. Certamente o prefeito tucano de
bico mole está aguardando o período eleitoral chegar para fazer a
entrega das chaves.
Até
quando a direção nacional do PSDB vai permitir que o ex-deputado e
atual prefeito de Imperatriz, que presidiu o Instituto Teotônio Vilela
por duas vezes, continue apoiando o que existe de pior na política do
país, permaneça aliado a uma oligarquia nojenta que levou o estado ao
fundo do poço?
Conforme
revelou a matéria veiculada pela TV Globo, na noite de ontem, as 400
casas populares foram construídas com dinheiro do PAC - Programa de
Aceleração do Crescimento - estão prontas desde 2010 e custaram R$ 7,2
milhões. Abaixo publico a íntegra da matéria: "MA: Imóveis destinados a moradores de áreas de risco estão abandonados"
No interior do Maranhão, centenas de casas construídas para beneficiar moradores de áreas de risco estão sem utilização.
As 400 casas populares foram construídas em Imperatriz, a segunda maior
cidade do Maranhão, com dinheiro do PAC, o Programa de Aceleração do
Crescimento do Governo Federal.
Custaram R$ 7,2 milhões e ficaram prontas em 2010. Eram para ser entregues novinhas para famílias pobres. Mas já estão ficando velhas e nada. Em muitas, o telhado já está quebrado, as portas velhas e enferrujadas e o mato já tomou conta de tudo. Em algumas, já não dá mais nem para entrar. Movimento mesmo, só de boi e vaca que pastam pela vizinhança.
A impressão é a de que é uma cidade fantasma. Desde que as obras foram concluídas mais de duas mil pessoas deveriam circular por lá todos os dias. Mas está tudo deserto. Até uma escola chegou a ser construída para as crianças de lá. E uma obra que custou mais de R$ 1 milhão, e ficou do mesmo jeito que as casas: abandonada e estragando com o tempo.
A escola virou estábulo para os animais. Um poço artesiano foi providenciado para abastecer as casas. Mais R$ 200 mil investidos. Posto de saúde: R$ 400 mil. Um centro comunitário por R$ 1,5 milhão. Tudo fechado.
Era para a prefeitura de Imperatriz ter retirado e levado para lá as famílias que moram em áreas de risco. O prefeito diz que ainda não entregou as casas porque precisa terminar as obras de infraestrutura ao redor. “Agora vamos fazer uma revisão, pintar as casas, retelhar e aí vamos entregar no mais tardar no mês de maio”, conta o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.
É o que espera a dona Ioneide, que não consegue ficar sossegada em casa quando chove. “É o nosso sonho, morar em um lugar tranquilo, sem se preocupar com nada. Por enquanto é esperar que nada aconteça. Ter fé em Deus e pedir que nada aconteça”, torce dona Ioneide".
Custaram R$ 7,2 milhões e ficaram prontas em 2010. Eram para ser entregues novinhas para famílias pobres. Mas já estão ficando velhas e nada. Em muitas, o telhado já está quebrado, as portas velhas e enferrujadas e o mato já tomou conta de tudo. Em algumas, já não dá mais nem para entrar. Movimento mesmo, só de boi e vaca que pastam pela vizinhança.
A impressão é a de que é uma cidade fantasma. Desde que as obras foram concluídas mais de duas mil pessoas deveriam circular por lá todos os dias. Mas está tudo deserto. Até uma escola chegou a ser construída para as crianças de lá. E uma obra que custou mais de R$ 1 milhão, e ficou do mesmo jeito que as casas: abandonada e estragando com o tempo.
A escola virou estábulo para os animais. Um poço artesiano foi providenciado para abastecer as casas. Mais R$ 200 mil investidos. Posto de saúde: R$ 400 mil. Um centro comunitário por R$ 1,5 milhão. Tudo fechado.
Era para a prefeitura de Imperatriz ter retirado e levado para lá as famílias que moram em áreas de risco. O prefeito diz que ainda não entregou as casas porque precisa terminar as obras de infraestrutura ao redor. “Agora vamos fazer uma revisão, pintar as casas, retelhar e aí vamos entregar no mais tardar no mês de maio”, conta o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.
É o que espera a dona Ioneide, que não consegue ficar sossegada em casa quando chove. “É o nosso sonho, morar em um lugar tranquilo, sem se preocupar com nada. Por enquanto é esperar que nada aconteça. Ter fé em Deus e pedir que nada aconteça”, torce dona Ioneide".
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